terça-feira, 16 de abril de 2013

O mundo imaginario

Quem nunca imaginou que talvez os brinquedos, frutas ou até animais tivessem um mundo só deles? Quem nunca sonhou que em algum lugar havia uma maçã sentada em um trono após a guerra entre as frutas cítricas? Quem nunca pensou que quando você dorme, seus brinquedos jogam futebol de botão ou até joguem Call of Duty no seu Xbox? Ou que seu cachorro esta em um campeonato de pebolim?
Então vamos viajar na guerra frutal, na qual as laranjas e os limões se uniram para derrotar as frutas silvestres, até que a maçã e a uva entraram na batalha com o seu exercito de picles. A guerra durou mais que a batalha das cenouras que queriam acabar com a escravidão pelas batatas Ruffles. Quem nunca ouviu a história do descobrimento da toranja de Pedro Jaca de Cabral ou a independencia dos alfaces ou a tirania do feijão não conhece nada da história do seu país. Quem só conhece o mingau pelo seu sabor não sabe da batalha dos 2 reinos na qual o mingau lutou bravamente contra o brócolis com ajuda do abacate. E se todo o seu mundo fosse um nada comparado às façanhas dos vegetais em busca do grão de bico sagrado? Ou do campeonato anual de futebol da pipoca? Ou até de história de escravo de uma ervilha do subúrbio?
Quem nunca pensou que as frutas, animais e objetos tem uma vida, não tem imaginação, não conhece a vida do ponto de vista das outras coisas, como u sapo e um gato que brincam de esconde esconde quando você não está por perto…
CORRIGIDA

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Homem Sapo

Todo mundo vê e conhece gente estranha. Uma vez vi um sapo humano, a pessoa mais estranha que já vi na minha vida. Esse homem tinha pele oleosa, era careca e havia perdido as orelhas na guerra. Esse sapo, ainda por cima, tinha pele verde por causa do bronzeamento artificial que deu errado, tinha olhos amarelos por causa de uma doença e também tinha muitas rugas pelo corpo.
O Homem Sapo era atleta de salto em altura e seus pés tinham sido atropelados por um rolo compressor. Esse sapo humano era nadador profissional e fazia um barulho de coachar quando tossia. Esse cara gostava muito de caçar borboletas e moscas, gostava de comer insetos e de ficar em cima dos tatames que boiavam em sua piscina.
Outro dia, esbarei com ele na rua, esse ser sapo-homem homem-sapo não é mais o que era antes, seu lago secou: As rugas sumiram, sua doença acabou, o bronzeamento foi corrigido, perdeu a forma e se aposentou, fez plastica para consertar o pé, não tosse mais porque agora toma remédio, o cabelo cresceu, as orelhas foram implantadas, a oleosidade acabou, agora o seu sapo se resume a sua língua, que é longa de nascença, que tem uma "cola" natural, que usa para pegar comida como um sapo pegando mosca.
O sapo interior acabou, ele não foge mais de pássaros, nem de gatos, ele não é como antes. Agora ele quer operar a língua e seu sapo será derrotado. Uma vez vi um homem-homem, que não salta mais.
CORRIGIDA

segunda-feira, 1 de abril de 2013

MÃNHE!!!!

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            Crônica inspiradora: Menino

            Mãnhe, olha só o que eu fiz! Mas mãe... Por que? Eu quero ir. Mas não está chovendo. Olha só o que eu achei. Não quero mais. Ficou bonito? Eu quero de portuguesa. Ah mãe, só mais cinco minutinhos!
            Já fiz, mãe. Ah, deixa? Mãe, quebrou. Esta doendo, mãe! Cadê o meu sapato? Mãe, compra pra mim? Posso chamar um amigo? Me ajuda? Eu quero! Banho agora não, mais tarde! Mas não fui eu, foi ela! Compra sushi? Acabou a água de coco! Mas eu não estou com sono!
            Mas não tem lição de casa para hoje. Vou descer para jogar bola. Mas eu sou grande, já posso ver esse filme. Que saco! O que significa? O quê? Mas eu não quero ir na casa da vovó! Depois eu arrumo. Estou com fome! Estou com preguiça de fazer. Pode deixar, eu vou sozinho! Mas ela que começou! Mas esse remédio é horrível. Posso? Quero! Deixa?
            O que eu como? O que eu faço? De que eu brinco? Deixa que eu arrumo. Quer ajuda? Pode deixar que eu ajudo no almoço. Preciso de contact! Posso tomar sorvete? Já escovei os dentes. Está bem, eu tomo banho. Já estou aqui a mil horas! Apaga a luz para mim? Tchau. Boa noite. Até amanhã. Durma com os anjos. Ai céus, essa mãe...
ENVIADA

quarta-feira, 13 de março de 2013

Café no Chão


            Terça–feira, 2 de Abril: Estava saindo da cafeteria e parei no ponto de ônibus com o meu café na mão e… BAM! Fui atropelado por uma bicicleta.
            - Desculpe-me senhor!-disse o ciclista
- Tudo bem!-disse. Olhei para o lado e pensei: “Café no chão”. Me levantei, ajudei o moço com a bicicleta, olhei para a rua e pensei: “Perdi o ônibus”.
Terça-feira, 9 de Abril: Estava saindo da cafeteria como sempre e parei no ponto de ônibus com o meu café na mão. Estava com sede, coloquei o copo na boca e…BAM! Fui atropelado por uma bicicleta.
- Desculpe-me senhor!-disse o ciclista
- Tudo bem!-disse. Olhei para o lado e pensei: “Café no chão”. Me levantei, ajudei o moço com a bicicleta, olhei para o relógio, olhei para a rua e pensei: “Perdi o ônibus”
Terça-feira, 16 de Abril: Estava saindo da cafeteria como sempre e parei no ponto de ônibus com o meu café e um biscoito na mão. Estava com fome, molhei o biscoito no café, coloquei o biscoito na boca e…BAM! Fui atropelado por uma bicicleta.
- Desculpe-me senhor!-disse o ciclista
- Tudo bem!-disse. Olhei para o lado e pensei: “Café no chão”. Me levantei, ajudei o moço com a bicicleta, olhei para a rua e pensei: “Perdi o ônibus”.
Terça-feira, 23 de Abril: Estava saindo da cafeteria como sempre e parei no ponto de ônibus com o meu café na mão. Estava com sede, bebi um gole. Estaria ele atrasado? Olhei para os lados. Teria ele sido demitido e não iria mais ao trabalho? Olhei para a rua e vi o ônibus vindo. Será que? Mas e a rotina? Não seria a mesma coisa! Olhei para o copo na minha mão, me agachei, espichei o braço colocando o copo na rua. Fiquei olhando o copo na rua até ele ser atropelado e, enfim, disse satisfeito: “Café no chão”. Entrei no ônibus.
ENVIADA